Jovens que ajudam na organização no torneio sub-17 poderão atuar também na Copa das Confederações e no Mundial
O Future Champions, torneio de futebol mundial sub-17 que está sendo realizado em Belo Horizonte desde segunda-feira (12), já é, por si só, uma oportunidade de profissionalização e de descoberta de futuros craques da bola. Fora do campo, cerca de cem pessoas, entre universitários e adolescentes, com olhos voltados para a Copa das Confederações da FIFA 2013 e Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014, participam de forma voluntária e aproveitam o evento para capacitação. De gandulas a attachés (guias bilÃngues das delegações), jovens estão cada vez mais envolvidos e preparados para os eventos mundiais que a cidade tem pela frente.
O Programa de Voluntariado do Future Champions conta com 50 universitários que trabalham com a operacionalização do evento. São responsáveis pelo suprimento de água, pelas áreas VIP, controle de acesso do público e até mesmo pelo transporte de macas. Além disso, cada delegação conta com pelo menos dois attachés, que os acompanham como guias. Uma delas é a estudante de Relações Internacionais Bárbara Lucioli, 19 anos. Ela está responsável por guiar a equipe japonesa Vissel Kobe.
“Está sendo uma experiência única em minha vida. Quando eu teria a chance de conviver com essa turma do Japão? Me sinto bem em saber que estou trabalhando pela cidade. Além de exercitar meu inglês, estou cada vez mais envolvida com os megaeventos que BH está para receberâ€, relata a voluntária.
Para o secretário de estado Extraordinário da Copa do Mundo, Sergio Barroso o programa de voluntariado nos eventos esportivos é um legado para Minas. “Os jovens se profissionalizam e entendem o valor do trabalho em si, de produzir, de realizar, de melhorar, de aprender e não simplesmente receber um salário.â€
Gandulas
A organização do torneio não conta somente com universitários. Crianças de 10 a 15 anos, que participam de projetos sociais envolvidos com o futebol, também estão botando a mão na massa. Melhor, na bola. São os gandulas, que ficam atrás das quatro linhas do campo, ajudando na agilidade da reposição da bola nos jogos. O cruzeirense Matheus Ferreira Mello, de 12 anos, é um deles. “Quando acompanho os jogos do Cruzeiro no Future Champions, torço pela vitória, mas só por dentro. Não posso comemorar os gols, pois minha atitude tem que ser profissionalâ€, comenta o jovem, que fica imaginando quem pode ser os futuros craques do futebol internacional. “Não sei os nomes ainda, mas tenho certeza que vou ver novamente jogadores do Future Champions atuando na categoria profissionalâ€.
Fonte: Secopa-MG
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